A primeira etapa do Orçamento Participativo 2025 foi marcada por expressiva participação popular, com plenárias movimentadas em diversas regiões da cidade. Ao longo dos cinco primeiros encontros, o governo municipal ouviu atentamente dezenas de moradores, que apresentaram reivindicações, sugestões e questionamentos diretamente ao prefeito e à equipe de secretários e vereadores. As reuniões também serviram como espaço para a prestação de contas sobre as ações já realizadas e para a apresentação das iniciativas previstas para os próximos meses.

O ciclo teve início no bairro Jardim ABC, onde os moradores enfatizaram a necessidade de mais asfaltamento e reforço na segurança pública. Em seguida, a comitiva da gestão municipal esteve no Povoado Mesquita, onde também dialogou com os moradores do Jardim Edite, que solicitaram a pavimentação das vias, além de mais investimentos nas áreas de educação, saúde e lazer.

No terceiro encontro, representantes dos bairros Ocidental Park e Nápolis B apresentaram demandas voltadas à mobilidade urbana e à melhoria do transporte coletivo. Já nos bairros Recreio Mossoró e Remanso, as principais solicitações foram investimento na construção de galerias de águas pluviais e pavimentação asfáltica e a construção de uma ponte ligando o bairro a Valparaíso de Goiás.

Encerrando a primeira etapa, moradores dos bairros Araguari I e II destacaram a urgência no asfaltamento das ruas, na ampliação das áreas de convivência infantil, no reforço da equipe médica da Unidade Básica de Saúde e na melhoria do transporte público. Márcia Regina, comerciante e moradora da quadra 50 do Araguari, aproveitou a plenária para reforçar as demandas da comunidade. “Solicito mais asfalto porque a poeira invade nossas casas e comércios”, afirmou.

Francisco Felix, morador do Jardim ABC há três décadas, demonstrou confiança na atual gestão: “Estamos confiantes no governo, sob a liderança do nosso prefeito Lulinha, para que ele traga melhorias concretas para o nosso bairro.”

O comerciante senhor Oliveira também apontou prioridades claras. “Precisamos de mais segurança e asfalto. Para quem tem comércio, essas são as demandas mais urgentes.”

Durante as plenárias, o prefeito reafirmou o compromisso da gestão com a escuta ativa e a transparência: “Essa é a cidade que queremos construir: onde o cidadão tem voz e participa das decisões. Já avançamos em muitos pontos, mas ainda há muito a fazer. Ouvir a população é essencial para o nosso planejamento”, destacou.

Pausa durante o recesso escolar

Em virtude do recesso escolar, o Orçamento Participativo entra em pausa entre os dias 10 e 28 de julho. A medida considera dois fatores principais: a maioria das plenárias ocorre em unidades escolares da rede municipal, e a participação dos alunos envolvidos no projeto Prefeito e Parlamento Juvenil é considerada fundamental para o processo.

O projeto promove a cidadania entre os jovens, incentivando estudantes a assumirem papéis simbólicos como prefeito, vereadores e vice-prefeito. Por meio dessa vivência, os alunos apresentam demandas da comunidade e desenvolvem um olhar mais crítico e participativo sobre os desafios do município. A retomada das plenárias coincidirá com o retorno das atividades escolares, garantindo a continuidade da participação estudantil.

Próximos encontros

A segunda etapa do Orçamento Participativo será retomada no dia 28 de julho, com evento no bairro Friburgo. A programação segue com as seguintes datas:

• 30/7 – Colina Verde / SQ 19 (em frente à Prefeitura)
• 4/8 – Parque Nápolis A
• 6/8 – Dom Bosco/Suleste
• 12/8 - Encerramento no Centro (Praça Santo Antônio)

A importância do Orçamento Participativo

O Orçamento Participativo é um instrumento democrático que promove a escuta ativa da população e fortalece a transparência na gestão pública. Por meio dele, os cidadãos influenciam diretamente na definição de prioridades do orçamento municipal, contribuindo para a construção de políticas públicas mais eficientes, inclusivas e alinhadas às reais necessidades das comunidades. Além de aproximar a população do governo, o processo estimula o exercício da cidadania e o senso de corresponsabilidade na tomada de decisões que impactam o cotidiano da cidade.

Por Jânio Gomes
Jornalista - SECOM/PMCO